Por Rodrigo de Paula
Entrevista com Danilo Baliza Seixas
Danilo é proprietário do Stúdio Rock da cidade de Montes Claros, principal estúdio de ensaio e gravação dos músicos independentes da cidade de Montes Claros - MG. De um ano para cá, o número de bandas aumentou consideravelmente devido à “sacudida” que agentes culturais vem movimentando a cena independente Norte-Mineira. Neste mês ocorreu o Festival Jambolada na cidade de Uberlândia, produzido pelo Coletivo GOMA, Seixas foi conferir o festival e conta em exclusividade para a reportagem da Plugcci-Comunicação como foi a experiência e contatos.
Rodrigo de Paula – Fale um pouco sobre o trabalho do Stúdio Rock e uma avaliação das ações do mesmo de um ano para cá.
Danilo Seixas – Putz, na verdade o trampo do Studio Rock é com as bandas e tudo que for possível para tentar animar a cena o Studio estará lá. Ele é um dos principais incentivadores e motivador da cena e principalmente, ferramenta para criação dos trabalhos autorais.
Rodrigo de Paula – Quantas bandas hoje o Studio rock presta serviços?
Danilo Seixas – Vixe, é meio complicado falar de todas por que atualmente estamos com foco principal em 4 bandas que estão produzindo(Gravando). E já perdemos a conta de quantas bandas já prestamos serviço, isso incluindo Ensaios e Gravações.
Rodrigo de Paula – Conte como foi a experiência de conhecer o Festival Jambolada produzido pelo GOMA. (Estrutura, organização, interação)
Danilo Seixas – Foi incrível! Não dá nem pra contar direito, foi o nascer saca! Ver a primeira vez, um GRANDE evento de perto. Os nossos eventos aqui em MOC são muito massa saca e super bacana, eu fico imaginando quando conseguirmos realizar um evento daquele nível..... Produção com competência temos Instituto Gerais de Arte Independente, O Retomada, A Associação do Rock, (...). Outro ponto que gostaria de destacar é a organização, putz, a galera sabe mesmo trabalhar com muita organização.
Rodrigo de Paula – Faça um parâmetro do Jambolada e as iniciativas que Montes Claros está criando também como o Pequi Rock.
Danilo Seixas – O Pequi-rock é um dos primeiros festivais consolidados de MOC, e com projeção a um festival tão bom quanto o Jambolada.
Rodrigo de Paula - Fale mais sobre a interação com os presentes no Festival Jambolada.
Danilo Seixas – Cara, muita legal, Putz, o Talles(Goma) apesar da correria foi super atencioso, conheci muita gente boa, o Bart do selo 53HC, a Suzana do e-zine Loaded, o Claudão do bar A Obra (BH), o pessoal da banda SICK SICK SINNER(putz..caras gente fina d+ da conta), os organizadores do Jambolada super atenciosos com agente, explicando tudo direitim, os contatos com as bandas que tive interesse de tentar alguma coisa pra Montes Claros, as palestras que participei, foi perfeito. Encontrei até o Pablo Capilé lá que estava comentando sobre Montes Claros explicando o quanto é interessante para nós e para todos Montes Claros entrar na rota dos festivais. Encontrei também com o pessoal do Madame Saatan e me trataram como amigo antigo mesmo, disseram que adoraram Montes Claros e que vão armar pra vir de novo.
Rodrigo de Paula – No seu ponto de vista, o que Montes Claros precisa para ter um festival como o Jambolada?
Danilo Seixas – Os agentes produtivos de MOC tem que primeiramente, tentar, a lei de incentivos fiscais, nós aqui ainda conseguimos patrocínio de empresas privadas para realização dos eventos, coisa que vi gente de BH reclamando que é impossível realizar evento com base de patrocínio de empresa privada, mas num contexto MAIOR, precisamos de uma verba que nunca foi vista por nenhuma produção aqui e vejo a saída nesta lei de incentivo fiscal.
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