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E POR FALAR EM CENA INDEPENDENTE! ...

Postado por Plug - Cooperativa de Cultura | 01:43 | 1 comentários »

Por Rodrigo de Paula/ Plug-Comunicação/ Montes Claros-MG

E POR FALAR EM CENA INDEPENDENTE! ... Talles (Goma) e Claudão (OBRA BH) durante palestra do Circuito Mineiro - Foto: Emanuela Almeida

Neste primeiro dia (3) de Pequi Rock, a Plug-Comunicação participou das atividades e conta assuntos levantados pelos agentes culturais sobre a cena independente de música em Montes Claros. Ocorreu à palestra do Circuito Mineiro, conduzida pelo Claudão (Obra BH), e o Talles (Coletivo Goma). Apresentaram toda trajetória das iniciativas de toda a cena vivida por ambos, que contribuiu para melhor reflexão da postura a ser adotada. Uma das pautas de mais ênfase foi sobre o questionamento da autonomia das atividades das várias instituições dentro de uma mesma cena local. E conseqüentemente como deveriam ser direcionadas estas ações em prol da causa coletiva prevalecendo os méritos e autonomia de cada grupo. Discussão polemica! Entretanto, o desfecho, depende da reação das outras iniciativas, para que de fato seja amostrado o que cada uma contribui.

Em seguida, acompanhamos o Claudão (AObra BH), Talles (Goma), Léo Santiago (Forcéps) para conhecer as instalações do Studio Rock. Durante agradável conversa, podemos apresentar sobre ações que almejam uma melhor visão da potencialidade nas articulações que vem sendo planejadas pela Plug Cooperativa, Associação do Rock, Coletivo Catrumano, dentre outras iniciativas de Montes Claros como em todo circuito mineiro.

Durante o evento tivemos a oportunidade de conversar com o Léo Santiago (Forcéps), as possibilidades do interior de minas assumirem um compromisso de apoio e suporte para a capital mineira em conjunto com os coletivos que estão nascendo em BH. Conversa produtiva que renderá breves intervenções. Também, foi possível conversar com Kuru (SIM e CRIA Cultura – BH) sobre toda essa proposta do interior para a capital, além da possibilidade de abranger não somente a conexão de bandas, produtores e festivais, mais sim sobre a conexão de público do interior para a capital. Essa proposta seria de suma importância para o intercambio de público consumidor da cena indie mineira. É um ponto interessante a se pensar, e com certeza botar em prática.

Pensando sobre a estrutura necessária para as realizações de eventos, Kuru relatou que a Casa da Juventude, é um espaço que deveria ser de propriedade do município e as representatividades das principais iniciativas de Montes Claros do setor cultural e independente. Segundo Kuru e uma breve analise de Felipe Silva (Indie. ou Marte – SP), a estrutura da Casa da Juventude é uma das melhores estruturas do país, e deveria ter seu espaço ocupado por intervenção da classe sócio-cultural independente. Segundo analise de público, os agentes culturais norte – mineiros, poderiam garantir grande público em intervenções mensais.

O questionamento da importância do local, surgiu após informações de que a “Casa da Juventude”, que hoje é arrendada pelo executivo municipal, tem data para deixar de existir. O fato é que o terreno e estrutura foram comprados pelo grupo Carrefour de supermercados, e será demolido após espirar o tempo negociado com o executivo municipal. Esta situação chamou a atenção para a luta de preservação do espaço em prol do desenvolvimento da cena, não somente local mais estadual e conseqüentemente nacional.

1 comentários

  1. Caroll . // 6 de outubro de 2008 às 08:03  

    Nossa! que sacanagem acabarem com a Casa da Juventude né?! Quando pensamos que finalmente moc terá um espaço bacana para a realização de eventos aparece essa notícia aí...
    Lamentável.