BANDA G50 PARTICIPA DAS AÇÕES COLETIVAS INDEPENDENTES DA CAPITAL MINEIRA

Por Rodrigo de Paula/ Plugcci-Comunicação/ Montes Claros-MG

BANDA G50 PARTICIPA DAS AÇÕES COLETIVAS INDEPENDENTES DA CAPITAL MINEIRA

Buscando ouvir artistas das nossas Minas Gerais, a Plugcci-Comunicação estabeleceu contato na capital mineira com a banda G50 Gertrudes. A mesma contribui com o Coletivo Pegada, além de outras parcerias em Belo Horizonte. Para saber mais sobre a banda, projetos e ações, entrevistamos Bernardo Aquino, produtor da banda G50.

Rodrigo de Paula – Bernardo, fale sobre a trajetória da banda, e principais participações na cena de música independente de Belo Horizonte e Minas Gerais!

Bernardo Aquino – Influenciada por músicos e bandas como Os Mutantes, Secos & Molhados, Jorge Ben Jor, Raul Seixas, Tim Maia, The Beatles, Pink Floyd, John Mayer e Jefferson Airplane, a G50 Gertrudes começou, em 2002, como uma brincadeira dos amigos Manuel Bila (voz e guitarra solo) e Marcelo Marques (baixo), que se encontravam para tocar seus ritmos prediletos e se expressar por meio de suas próprias letras e músicas. Dois anos depois, Felipe Marques (bateria) se une a eles, levando à banda suas batidas e ritmos modernos sobre canções de influências clássicas do rock n’roll.

Em 2007, ingressaram na banda outros três músicos, completando a formação atual da G50 Gertrudes: Luiza Martins (segunda voz), Renato Jacques(voz) e Walfried Wiessmann (voz e guitarra base), este último agregando também diversas composições bem humoradas ao repertório da banda. Em seis anos, à procura de um público diversificado, a G50 Gertrudes já se apresentou em casas de shows como Matriz, Liverpool, Nafta, Buffalo Beer, Pau & Pedra, em eventos universitários, como Jackstock, Terrazoni Woodstock Festival, Buteco da BIO(UFMG) e em festival realizado pela Usiminas - AEU Rock Festival - por meio da Lei de Incentivo à Cultura.

Rodrigo de Paula – Qual ponto você acha que Belo Horizonte poderia melhorar em prol da cena independente de música? Tratando-se de produtores, bandas e público!

Bernardo Aquino – Como já vem sendo realizado, através de coletivos e parcerias, esse é o caminho para desenvolver a cena independente tanto regional, quanto nacionalmente. O interessante nessas parcerias (que devem ser saudáveis, ou seja, o grau de comprometimento dos participantes deve ser igual, principalmente na divulgação dos shows), é que o público de cada banda parceira se agrega ao outro. Explicando em números: supondo que uma banda tenha 100 pessoas em seu público e a outra banda parceira tenha 80 pessoas, no final dessa parceria, cada banda pode ter transformado o seu público significantemente.

Outro ponto positivo é que as parcerias diminuem o que eu chamo de eventos competitivos. Uma banda realiza um show em um local e uma outra banda do mesmo estilo, realiza um show em outro local diferente. Acabam por dividir o público que poderia estar em apenas um lugar, curtindo 2 bandas diferentes. Isso é “agregar valor”...

Rodrigo de Paula – Como ficou sabendo do coletivo Pegada? Já havia intervenções realizadas anteriormente? Quais as perspectivas que você visualiza na formação de coletivos dessa natureza para a cena independente de música em Belo Horizonte, logo em Minas Gerais?

Bernardo Aquino – Fiquei sabendo do Coletivo pegada através de uma amiga (Renata Neves), que trabalhou bastante tempo com produção e ainda possui muitos contatos na área. Creio que o Pegada já vem atuando à 3 meses e a importância dele é o que já disse anteriormente, quando citei sobre as parcerias e os coletivos em geral. Acredito que a divulgação é o ponto mais crítico de qualquer lance cultural. E nada melhor do que divulgar e produzir em conjunto.

Rodrigo de Paula – Fale mais sobre o trabalho desenvolvido pela banda em conjunto das demais iniciativas independentes da capital?

Bernardo Aquino – A G50 Gertrudes sempre deu ênfase à parcerias com outras bandas que estão na mesma estrada. Esses contatos sempre surgem quando há shows onde as bandas tocam no mesmo evento, por ter algum produtor de evento em comum. A partir daí, se há uma identidade entre as bandas, fica fácil realizar as parcerias. No próximo dia 24 de Outubro haverá show com as Bandas G50 Gertrudes, Tempo Plástico e Porta Pantográfica, no matriz(http://www.matrizbh.com.br/). Parceria iniciada no Festival Rock n Roça em Congonhas(MG), que provavelmente terá outras edições anuais.

Rodrigo de Paula – Como você avalia a participação de iniciativas na área de comunicação alternativa para com os artistas independentes? Auxilia na solução de carências de divulgação dos artistas?

Bernardo Aquino – Com certeza é uma parceria que não tem como abrir mão. Tanto as bandas, como a área de comunicação, precisam do público para sobreviver (ou existir). Creio que este seja o ponto principal da parceria. O público. As bandas precisam de divulgação ativa, sempre.

Rodrigo de Paula – Quais são os portais de comunicação da banda para que os leitores tenham mais acesso ao trabalho da G50? Quais outros canais de bandas de BH que você indica pra galera conhecer?

Bernardo Aquino – A G50 Gertrudes possui vários sites divulgando seu trabalho, como o Orkut, My Space. Palco Mp3, Trama Virtual, entre outros. Segue abaixo os links para saber algo mais e curtir o som da banda. Abraço a todos!! Divirtam-se...Valeu Digão!!

Orkut:http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?rl=t&uid=1017899418874719779

Palco Mp3: http://palcomp3.cifraclub.terra.com.br/g50/

My Space: http://myspace.com/G50Gertrudes

Email: G50gertrudes@gmail.com